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HEMODIÁLISE, UMA PÁGINA ESPECIAL
Hemodiálise
A hemodiálise é um processo artificial de filtragem do sangue, que visa cumprir as funções de rins defeituosos. Como nem todas as pessoas que possuem perda irreversível da atividade dos rins têm acesso ao transplante desse órgão, a hemodiálise é muito importante, por melhorar muito a qualidade de vida desses pacientes.
Esse método regula as concentrações de diversas substâncias presentes no sangue, retirando aquelas que são nocivas ao organismo, como creatinina e uréia.
A hemodiálise não substitui totalmente os rins, sendo incapaz de produzir certas substâncias de origem renal, como a eritropoetina, muito importante no processo da produção de células sanguíneas na medula óssea.
As seções dialíticas ocorrem regularmente, com duração aproximada de 4 horas por seção, sendo que é de suma importância que o paciente não falte às seções.
Pacientes que terão que fazer hemodiálise, salvo alguns casos, são submetidos a uma pequena cirurgia no braço, que liga uma artéria a uma veia, para que o sangue possa ser retirado em quantidade suficiente, sem, no entanto, causar muita dor.
Os pacientes com insuficiência renal crônica, que são os principais alvos da hemodiálise, devem obedecer a algumas restrições alimentares, devido essa deficiência do organismo em eliminar substâncias nocivas. Em alguns casos em que o paciente não possui uma perda completa da função renal a hemodiálise pode ser utilizada, como em quadros de hiper-hidratação, intoxicação ou insuficiência renal aguda, sendo, neste caso, utilizada temporariamente.
Como a hemodiálise é um processo invasivo e é realizado frequentemente, o risco de infecções é algo que merece muita atenção, sendo necessária uma equipe médica bem treinada. Alguns eventos desagradáveis podem ocorrer durante as seções de diálise, como desmaios e dores de cabeça, mas que não passam de “efeitos colaterais” dessa prática.
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